Ezequias
Gomes, Arte e Façanhas
Ezequias Gomes da Silva nasceu no dia 04 de dezembro de 1952 em
Vitorino Freire, Maranhão. Filho de Manoel Alves da Silva e Dina Gomes da
Silva.
Aos dez anos de idade mudou-se para Santa Inês do Maranhão, onde continuou
seus estudos, cursando contabilidade. No período escolar, foi eleito presidente
da USE (União Santa-ineense dos Estudantes), foi professor de educação
artística em diversas escolas de Santa Inês. Foi um militante político nos
terríveis anos de opressão, vividos pelos brasileiros. Destacou-se ao assumir
por alguns meses o cargo de vereador ocupando a vaga deixada por Pedro Filho.
Pintor modernista, desenhista, ilustrador, caricaturista, músico,
compositor, autor, ator e poeta. Sua arte contribuiu significativamente para a
distinção da arte santa-ineense
Tornou-se um artista plástico respeitado no Maranhão, expondo
inclusive na Aliança Francesa, recebendo elogios dos críticos de arte da
capital.
Participou dos grupos teatrais TEASI e RAIZ. Como compositor,
concorreu nos festivais de música popular de Santa Inês e Imperatriz, obtendo o
3º e 5ª lugar respectivamente. Fundou o grupo de música regional Sapeka, que
fez uma série de apresentações no estado.
Uma de suas grandes façanhas como chefe de departamento de
cultura, foi realizar seis edições do FEMPSI (Festival de Música Popular de
Santa Inês), evento que divulgou nossa cidade para o Norte e Nordeste inteiro,
premiando a competência com seriedade.
Como um mestre de ofício encaminhou muitas pessoas para o mundo
das artes, tais como: Raimundo André, Dito Guedelha, Doutor Neto, Flávio,
Agisser e Chicão. É um homem que se entregou de tal forma ao seu fazer
fantasista, chegando várias vezes a transcender no momento criativo. Esse seu
estilo totalmente entregue, nos faz lembrar o filósofo alemão Friedrich
Nietzsche, quando afirma com propriedade: “temos a arte para não morrer da
verdade”.
Raimundo André
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